José Pedro Aguiar-Branco, que intervinha na Comissão parlamentar de Defesa, rejeitou a crítica do deputado António Filipe (PCP) de se estar perante "uma trapalhada" no processo de implantação do HFAR e lembrou que o hospital é dirigido por médicos militares.."Não se queira fazer uma dicotomia entre o papel do Ministério da Defesa e o das Forças Armadas", observou Aguiar-Branco, lembrando que deu instruções no sentido de o HFAR obter "apoio externo" para minimizar as dificuldades dos utentes em matéria de marcação de consultas e atendimento telefónico..Dando como concluída a fusão dos hospitais dos militares, o ministro disse que a expansão do HFAR tem tido "um ritmo crescente" para criar novas instalações e, no caso dos contentores existentes, frisou que foram construídos com caráter temporário pela engenharia militar e sob a supervisão da área clínica do hospital..Essa fusão, adiantou, tem um grau de "complexidade elevado" e que envolve questões culturais e corporativas entre os ramos das Forças Armadas que, por vezes, "fazem emergir o mau colesterol e não o bom".