Aguiar-Branco rejeita "trapalhada" no hospital das FA

O ministro da Defesa reconheceu esta quarta-feira que "não tem sido possível encontrar resposta" dentro do Hospital das Forças Armadas (HFAR) para corrigir as dificuldades que afetam os utentes, mas rejeitou a crítica do PCP de haver "uma trapalhada".
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José Pedro Aguiar-Branco, que intervinha na Comissão parlamentar de Defesa, rejeitou a crítica do deputado António Filipe (PCP) de se estar perante "uma trapalhada" no processo de implantação do HFAR e lembrou que o hospital é dirigido por médicos militares.

"Não se queira fazer uma dicotomia entre o papel do Ministério da Defesa e o das Forças Armadas", observou Aguiar-Branco, lembrando que deu instruções no sentido de o HFAR obter "apoio externo" para minimizar as dificuldades dos utentes em matéria de marcação de consultas e atendimento telefónico.

Dando como concluída a fusão dos hospitais dos militares, o ministro disse que a expansão do HFAR tem tido "um ritmo crescente" para criar novas instalações e, no caso dos contentores existentes, frisou que foram construídos com caráter temporário pela engenharia militar e sob a supervisão da área clínica do hospital.

Essa fusão, adiantou, tem um grau de "complexidade elevado" e que envolve questões culturais e corporativas entre os ramos das Forças Armadas que, por vezes, "fazem emergir o mau colesterol e não o bom".

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